Cargo público e carteira funcional – Parte II

 

Professor José Roberto Vieira Lima, Belo

Horizonte-MG, colunista do Jornal Hoje em Dia, Palestrante, Escritor, Advogado, Pós Graduado em Direito Público, Mestre em Direito pela UNICEM da Argentina, Mestre Jurídico e Políticas de Segurança Pública, Mestre em Direito Penal e Processo Penal, Professor das Faculdades Promove, Fundador da Delegacia da Mulher em Belo Horizonte, Delegado Federal Aposentado, autor do Livro Como Passei em 16 Concursos Públicos que está na 5ª edição,  venda nos seguintes locais:

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Cargo público e carteira funcional – Parte II

Publicado em 20/11/2024 às 06:00

Na semana passada escrevi a primeira parte deste artigo. A inspiração é uma cena do filme “os intocáveis”. Ela dura três minutos, mas vale por um curso inteiro de formação policial. Então, esta segunda parte é dedicada aos colegas da Polícia Federal, da Polícia Penal, da Civil e da Militar. Também é dedicado aos agentes das Guardas Municipais.

Destaquei no texto anterior que o grande Eliot Ness, o policial que prendeu Al Capone, quase foi preso por desacato e quase perdeu a vida ao ser abordado num local ermo. Se você não leu, clique aqui. para ler a matéria. Isso decorreu do fascínio pela carteira funcional. Então, convido os colegas, e você que sonha em passar num concurso das carreiras policiais, a ssistirem trecho do filme abaixo e refletirem sobre as lições que podemos tirar. Congele a imagem nos minutos que indicarei para esse “dedinho de prosa”.

Congele novamente em: 01 min 19 seg:

Em vez de se apresentar amistosa e verbalmente, e depois de quase ser preso por desacato, chegou o instante em que Eliot quase perde a vida.

É que ele enfia a mão no paletó para tirar sua carteira funcional.

O policial que o abordou toca o peito com o cassetete de madeira e ouve-se o tilintar de metal.

Então, concluindo que se trata de uma arma, e já supondo que o oponente é um colega, questiona: “Ok, parceiro.

Para que a pressa? Por que está armado?”

– Eu sou agente do Tesouro.

Ao ver o policial se despedindo e seguindo o caminho dele, Eliot fica intrigado e questiona: “Você acabou de virar as costas para um homem armado”.

– Você é agente do tesouro.

– Como é que você sabe? Foi eu quem lhe disse que era.

– E quem diria isso, se não fosse verdade?

Convém fazermos um parêntese.

(Não recomendo a nenhum colega que vire as costas para alguém armado).

Mas levemos em conta que se trata de um filme. Então, esse detalhe serviu apenas para dramatizar.

Congele novamente em 02min:07seg para reflexão:

Nesse trecho, os dois quase foram parar na Corregedoria. Mas prevaleceu a sabedoria do policial fardado. Diante da pergunta “qual o seu nome e número”, ele aponta para o distintivo no seu traje: “Está escrito aqui”.

E prossegue:

– Você tem alguma reclamação? Qual é? Ficou claro para Eliot Ness que ele não estava lidando com um policial inexperiente.

E perguntou: “

Como sabia que eu estou armado?”

– Quer uma lição grátis de trabalho policial? Meio constrangido, ele responde “não”.

O colega, percebendo que Eliot não está bem, faz esta pergunta de irmandade: “Está passando mal, parceiro?”

– Tive um dia difícil no trabalho.

– Ah… e está voltando para casa? – É, já estou indo.

– Pois então… você cumpriu a primeira regra do bom policial: quando seu plantão acabar, volte para casa vivo.

Reflita sobe essa cena.

Nossa profissão é de risco.

Mas, com exceção dos bandidos que se atrevem a nos enfrentar, ninguém quer que você morra. Sua família te quer vivo. Seus subordinados e seus superiores e o próprio Estado também te querem vivo.

Se você chegar em casa ferido, pode ser que tenha prestado um bom serviço. Também pode ser que os seus serviços tenham sido pessimamente prestados.

Mas, toda vez que você chegar em casa com a farda alinhada, sem um único arranhão, pode ter certeza de que você prestou um bom serviço.

Desejo a todos que vivam, E que tenham bons estudos.

* José Roberto Lima é advogado, delegado federal aposentado, professor das Faculdades Promove e mestre em Educação. Autor dos livros “Como Passei em 16 Concursos” e “Pedagogia do Advogado”.

Escreve neste espaço às quartas-feiras:

https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/jose-roberto-lima

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